O ano era 1840. O noivado entre a princesa Dona Francisca de Bragança, filha do imperador Dom Pedro I, com o Príncipe de Joinville, filho de Luís Filipe I, rei da França, estava marcado. Como forma de agrado, destinou-se à princesa um dote de terras à medida de 25 léguas quadradas entre os rios Pirabeiraba e Itapocú, nas proximidades da baía de São Francisco. Estas terras, de domínio particular da princesa, foram batizadas mais tarde de Colônia Dona Francisca, atual Joinville.
Com o intuito de lotear e povoar estas terras, o engenheiro francês Louis François Léonce Aubé inicia em 1849 um processo que mudaria os rumos no território catarinense. Através da Companhia Hanseática de Hamburgo, começam a chegar por aqui os primeiros imigrantes germânicos.
A fim de ligar a Colônia e o município de São Francisco ao planalto de Curitiba, formando assim um caminho de comércio entre as regiões, o império autoriza a abertura de uma estrada para povoar o planalto norte e escoar a erva-mate, vegetal de grande abundância nestas terras.
Em 1853 o engenheiro alemão Carl August Wunderwald é incumbido de realizar esta tarefa. Ao lado de três homens, iniciam uma picada rumo ao planalto, terras em conflito entre Santa Catarina e Paraná. Wunderwald, em suas anotações, desenha o melhor caminho possível para a instalação da estrada.
No ano seguinte o engenheiro Carl Pabst fixa o traçado deste caminho, que saía da Colônia Dona Francisca em direção ao vilarejo de Rio Negro, onde já existiam famílias desde 1829. O projeto era audacioso. Cerca de 170 quilômetros separavam o início da estrada até seu ponto final. Em 1858, após aprovado o trecho pelo império, Aubé, então diretor da Colônia, autoriza a construção braçal da estrada. Para que o caminho fosse aberto necessitavam trabalhadores, em sua maioria, os imigrantes que por aqui desembarcavam a fim de iniciar uma nova vida. Homens fortes, jovens e dispostos prontamente aceitaram o desafio e o empreendimento começou a tomar forma.
Entre os anos de 1865 e 1870 a situação complicou-se. Com o advento da Guerra do Paraguai e uma crise que afetou a Companhia Colonizadora, os repasses para construção da Estrada foram congelados. A falta de repasses implicou diretamente na vida dos muitos trabalhadores que atuavam na empreitada e dali tiravam seus sustentos.
A situação só normalizou na construção da Estrada no ano de 1880, quando o francês Etienne Douat, que assumira os trabalhos em 1874, estava por concluir a passagem do caminho por terras catarinenses.
Com informações de Christian Hacke
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